quinta-feira, 25 de julho de 2013

Acampamento Ben 10

 

A Tropa Sênior Eduardo Lane, acampou no último final de semana no Clube Pouso do Aviador, em Campo Grande/MS. Os, jovens entre 14 anos e meio e 17 anos desenvolveram diversas atividades que certamente lhe trouxeram experiências para sua vida adulta. Os valores incorporados no trabalho em equipe oportunizado nos desafios diários de um acampamento, favorecem a solidificação do caráter, pois exigem paciência, solidariedade, coragem, autonomia, respeito à opinião do outro, força, entre outros. À noite, após o Fogo de Conselho, foi realizada uma Night Club em comemoração ao Dia do Sênior (18/06).


parabéns aos Chefes de Tropa Roney e Eliana e também ao Loester, agora compondo nosso quadro de chefia. Gratíssima aos colaboradores que deram suporte à atividade, sem vcs ela não teria o sucesso que teve. Aos visitantes, serão sempre bem- vindos ao nosso Grupo. Aos jovens, esperamos que a amizade fortalecida no campo se perpetue por toda vida. Bravo, bravo, bravíssimo!!


 


A referencia Ben 10 no título nos remete à uma viagem que fizemos à Ribas e a Tropa Sênior saiu à noite com sua chefia tomar sorvete. Era a primeira vez que usavam as camisetas verdes e estavam todos "se achando". No caminho, um transeunte extremamente alcoolizado ao se deparar com a tropa exclamou: Ow, olha a turma do Ben 10 aí! Foi o batizado do nickname da Tropa.

   



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Renovação do Apoio



Com muita alegria que celebramos a renovação do apoio da Financial Imobiliária ao Grupo Escoteiro Mário Dilson. A renovação do apoio por mais 12 meses, demonstra a confiança que essa empresa deposita no nosso trabalho. O GE Mário Dilson agradece à Financial, na pessoa do Domingos e da Laura, pela confiança e pelo carinho que dispensam ao nosso Grupo. Sem esse apoio muitas atividades não seriam possíveis, muitos sonhos das crianças não teriam se concretizado. 
 





Grato, grato, gratíssimo!!

Alcatéia e a Solurb


A Alcatéia Edson Baloo do GE Mário Dilson, recebeu no último sábado (20/07) a Equipe de Educação Ambiental da Solurb que desenvolveu várias propostas de atividades com o objetivo de esclarecer às crianças sobre o descarte correto dos resíduos sólidos, bem como a formação de atitudes que desenvolvam nos jovens o compromisso com a sustentabilidade do Planeta. Entre as atividades, os lobinhos assistiram vídeos educativos, jogaram Trilha, Boliche ecológico, Acerte o balde, Pescaria, entre outros. Os educadores Ambientais, Mara Calvis e Heitor Simões, conquistaram os lobinhos com sua dinamiciddade e alegria. Gratíssimos à Solurb pela tarde gostosa de aprendizagem.










quinta-feira, 11 de julho de 2013

Arraiá do Nhô Mário

No último dia 06/07/2013, tivemos nossa primeira "Festa Junina". Tudo bem...Festa Julina, já que foi realizada no mês de Julho. Essa manifestação cultural que nos apropriamos da cultura europeia assumiu significações e características variadas no nosso país. Não poderia ser diferente no Grupo Escoteiro Mário Dilson. Tivemos danças regionais de Mato Grosso do Sul, tivemos comidas e bebidas típicas de festa junina, mas principalmente tivemos a participação de grandes e queridos amigos. Gratíssimos a todos os colaboradores, pais e amigos que nos prestigiam e confiam no nosso trabalho. A Chefe Leize ensaiou quatro danças, sendo o Sarandi, uma ciranda dançada na região que vai de Costa Rica a Três Lagoas, no nordeste do estado de Mato Gosso do Sul, mais conhecida como a região do bolsão. Dançada pelos Lobinhos foi um sucesso. A Quadrilha, dança tradicional originária nos salões da Côrte Européia, foi dançada pelas Tropas Chaquib Kadri, Zilda Arns e Eduardo Lane; Tivemos também a dança chamada Caranguejo, dançada pelas Tropas Escoteiras e o Chupim, ambas,  danças típicas da Região do MS, sendo o chupim uma dança da Fronteira com o Paraguai e foi apresentada pela Tropa Sênior/Guia. Foi uma festa acolhedora e muiiiiiito gostosa!
SrAntônio, novo Venerável da Loja Maçônica, Pharol do Sul
 




  


ABRAÇO COLETIVO NO PARQUE DO SÓTER


Grupo Escoteiro Mário Dilson realizou seu MUTECO- Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica, analisando a situação do Córrego Sóter, seus ciclos de vida e sua história com o ema: “Sóter, em busca da água perdida” que teve como objetivo principal propiciar na população e em especial nos membros juvenis, ferramentas para visualização da interferência negativa e positiva do homem na natureza, a partir de uma postura critica, contribuindo para a conscientização e atuação diante da realidade da modernidade e do progresso.
Inicialmente fizemos uma sensibilização dos pais por meio de reunião comunicando do início do MUTECO e conversamos com as crianças sobre a situação do córrego. Nessa ocasião foi mostrado aos juvenis imagens do Córrego de 10 anos. Posteriormente  fizemos uma visita técnica ao Sóter acompanhadas do Dr. José Milton Longo, Biólogo que nos orientou durante o Projeto. Os juvenis puderam visualizar o córrego assoreado, a erosão e a voçoroca instalada no interior do Parque. Durante a caminhada no entorno da voçoroca, o Biólogo esclarecia as causas e consequências daquela situação. Ao final, fizeram a Canção da despedida às margens do Córrego. Após essa visita, foi solicitado aos juvenis a elaboração e socialização dos relatórios enfatizando as causas da voçoroca no Parque;
No sábado antes do MUTECO, visitamos os moradores do entorno conscientizando do problema e recolhendo assinaturas solicitando à Comissão Permanente da Câmara de Vereadores de Campo Grande-MS, medidas de manutenção e conservação do Parque do Sóter e do entorno, bem como distribuíram panfletos sobre o projeto; Por fim, mobilizamos a comunidade por três dias com chamada na FM Blink, 102 – de hora em hora, chamando para o abraço e distribuição de 1000 mudas de árvores frutíferas para serem plantadas no Parque.
No dia 29/06 fizemos o Abraço solidário nos 22 hectares do Parque, com plantio e distribuição das mudas para a comunidade. As mudas foram conseguidas por meio de uma parceria com a empresa Scânia/PB Lopes, outra empresa parceira foi a Aguas de Guariroba, que nos doou mil copos de água para serem distribuídos à população. Várias entidades, como Lions Clube, Escolas Publicas e Privadas, Universitários e frequentadores do parque participaram do abraço com mais de 2.400 metros quadrados no entorno do parque, registrado por várias emissoras de comunicação;
Os Membros Juvenis envolvidos no projeto, juntamente com os Chefes, fizeram a entrega do relatório referendado com as assinaturas dos moradores para a Câmara de Vereadores de Campo Grande. O documento solicita da Administração Municipal em regime de urgência melhorias, manutenção e conservação, interna e externa do parque Sóter. Participaram do evento os Grupos Escoteiros Mário Dilson – 35º MS; Pe Heitor Castoldi – 3º MS; Alcídio Pimentel; Cidade Morena – 30º MS e Atalaia do Pantanal.


AGUAS PERDIDAS
   
Quero seguir mansamente entre a floresta
Mas tenho medo, o meu futuro é tão incerto.
Vou estreitando meu curso
Vou me transformando num deserto
É só o que me resta!

O descaso do homem frio
Acelera esse imenso vazio
Que engole tudo a minha volta
Só para mostrar à revolta
De não matar a sede das gaivotas!

Olho ao céu e lhe peço:
Oh! Gigante imponente de concreto
Devolva-me as aguas que sumiram 
Com a chegada do progresso
A culpa é do homem com seus excessos!
                                                                                                       (Freitas)
 
 
O Parque Francisco Anselmo Gomes de Barros, mais conhecido como Parque Sóter, leva esse nome numa homenagem a esse Ambientalista que em 2005 ateou fogo no próprio corpo como protesto à expansão das usinas de álcool na bacia do alto Paraguai. Idealizador da Fundação para Conservação da Natureza do Mato Grosso do Sul, Francisco Anselmo morreu poucos dias depois em virtude dos ferimentos. Foi inaugurado no fim de 2004, projetado como parque modelo, dispõe de área verde com 22 hectares, quadras poliesportivas, pista de skate e patinação, pista de caminhada, ciclismo e quiosque com churrasqueira. O lago do Parque, formado pelo Córrego Sóter, não existe mais, devido ao assoreamento causado pela erosão em uma extensa área bem no meio do Parque. Na construção do parque faltou planejamento para que as águas fossem drenadas para um local adequado, e mesmo que tenha passado por urbanização de fundo de vale, o solo do entorno é bastante arenoso. Sofreu alterações no seu habitat natural, como desaparecimento de várias espécies de animais e o assoreamento em virtude do grande volume de águas pluviais coletada pelo sistema de tubulações que não suportando, transbordam e acabam entrando pelo parque em virtude do declive do asfalto na Rua Antonio Rahe, levando para o leito do córrego grande volumes de terras em virtude da ausência da mata ciliar.  Na Lei nº. 6938, de 31 de agosto de 1981 que Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente é clara a responsabilidade do poder publico em proteger o Parque Ecológico Sóter, no entanto, contribuiu para sua degradação quando aterraram parte da voçoroca com aterro impróprio cheios de plásticos, borrachas e metais que foram depositados e compactados e que começam aparecer em virtude das chuvas que acabam levando todo esse material para o leito do Sóter. Os gestores do município ao conceder um projeto como os do Sóter não se atentaram para os critérios e planejamento, obrigando as ações de emergências de recuperação que requerem investimentos em Mão de obra especializada e maquinário. Animais silvestres são encontrados no interior do parque com lesões, provocados por frequentadores que deveriam proteger ao invés de submetê-los a crueldade. O efetivo da Guarda Municipal, encarregada de fazer a segurança interna do parque, não é suficiente e em vários pontos é possível encontrar as marcas deixadas por vândalos, principalmente nos finais de semana quando o numero de visitantes é bem maior.

Percebemos também que Campo Grande possui uma população bem maior do que há 10 anos. A execução de grandes obras de urbanização com novos empreendimentos habitacionais tem provocado à expansão da pavimentação asfáltica, contribuindo de forma acelerada do assoreamento dos córregos, que na capital chega a 33. Os construtores das torres para fugirem das compensações ambientais, como por exemplo, construírem praças, acessos de forma a minimizar o transito, a utilização do entorno, o lixo, o esgoto e a água que vai servir as dezenas de torres, usam as brechas da lei para fugirem dessas responsabilidades e com o aval da administração publica. O lado positivo são os empregos, tão grandes quanto os impactos ambientais.



Considerando que um dos princípios estabelecidos na Promessa Escoteira é o dever para com Deus e o próximo no sentido de “participação no desenvolvimento da sociedade com reconhecimento e respeito à dignidade do ser humano e ao equilíbrio do meio-ambiente” (UEB, Escotistas em ação, 2010, p. 18) entendemos que a problemática do Córrego Sóter deve ser aprofundada junto aos jovens no sentido de identificação das causas do assoreamento, buscar melhorias para sua recuperação. O Projeto Educativo da União dos Escoteiros do Brasil no item que esclarece nossas convicções fundamentais orienta:

Estimulamos nos jovens o respeito pela natureza e o compromisso com o meio ambiente. Privilegiamos a vida ao ar livre como experiência educativa. Contribuímos para a formação de cidadãos responsáveis que compreendem a dimensão política da vida em sociedade, que desempenham um papel construtivo na comunidade e que tomam suas decisões guiadas pelos princípios escoteiros. (Projeto Educativo UEB, p. 3).

Nesse sentido nossa ação tem que ser de conscientização, principalmente quando lemos o texto abaixo que trata dos princípios que nos guiam:

Pedimos aos jovens que incorporem a valorização dos direitos humanos a seu modo de pensar e a suas atitudes. Promovemos seu comprometimento com a democracia como forma de governo que melhor permite a participação de todos e a igualdade de oportunidades mesmo para as minorias. Nossa proposta é que reconheçam e exerçam o poder e a autoridade sempre a serviço do bem comum. (Projeto Educativo UEB, p. 6)

No dia 22 de março de 1992, foi divulgada a “Declaração Universal dos Direitos da Agua”.

Art. 1º A agua faz parte do patrimônio do planeta, cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.


Ao término do Projeto “SÓTER...EM BUSCA DA ÁGUA PERDIDA”, entregamos nas mãos do vereador Chiquinho Teles, integrante da Comissão de Meio Ambiente na Câmara Municipal, um relatório que sugere a implantação de um projeto de recuperação da nascente do Córrego Sóter, contemplando:
  • Recuperar a estrutura de captação e dissipação da drenagem do escoamento superficial, originada a montante da nascente, com condução ao leito natural, adequando às necessidades do local;
  •  Recuperar e implantar a mata ciliar nas margens do córrego Sóter, borda e taludes da voçoroca;
  • Implantar barragens de gabião para contenção de sedimentos e detenção de águas pluviais, reduzindo os picos de escoamento e auxiliando na minimização das inundações a jusante;
  • Implantar dispositivos de prevenção do solapamento da base do talude, utilizando estruturas de bioengenharia com materiais nativos e/ou naturais;
  • Desassorear o lago existente no local;
  •  Maior efetivo na segurança de parques onde houver nascentes;
  • Telas de proteção nas mudas para evitar a destruição pelas capivaras e outros animais.
  •  Ações como o reflorestamento da mata ciliar com espécies nativas, despoluição de suas águas e a intervenção da engenharia na Rua Antônio Rahe, podem ajudar a manter o córrego vivo.